quarta-feira, 23 de junho de 2010

A ESCOLA DA PONTE

UMA ESCOLA SE MUROS

A escola da ponte é uma escola de área aberta construída por vontade dos professores, onde não foram erguidos muros.

A disposição espacial ampla encontra a sua maior expressão em um conceito de escola aberta, parafraseando Freinet, ou escola laboratorial, recorrendo a Dewey.Nessa escola, não há sala de aula e não há aula.

A distribuição das crianças por espaços específicos apenas acontece em situação de iniciação e de transição.

As crianças da iniciação dispõem de um espaço próprio, onde aprendem a ler, a escrever e a ser gente. As crianças lêem e produzem escrita desde o primeiro dia de escola. Quando a primeira frase surge, é trabalhada em letras maiúsculas de computador.

O que distingue a iniciação dos restantes níveis é, sobretudo, o modo como se faz a planificação e uma maior intervenção dos professores. Quando uma criança acede a um grau de autonomia que lhe permita a socialização em pequeno grupo, participa de pequenos jogos assistidos por colegas voluntários sem, contudo, sair do espaço da iniciação.

O ESPAÇO E O TEMPO DE APRENDER

O dia escolar integral facilita a adoptação de processos de organização e gestão participativa do tempo e do espaço e a sua apropriação por parte da população escolar.

Referindo-nos, á ausência de muros na atribuição do espaço e a aos alunos, todo espaço estar a dispor dos alunos, ao longo de todo o tempo de funcionamento da escola, sem consideração de classes ou de anos de escolaridade. Esta mobilização permite uma mobilização integrada das estruturas curriculares e para curriculares, de acompanhamento e de socialização

REPENSAR A ESCOLA

Ao estabelecer uma clara e definitiva ruptura com a organização em classe, esta escola assumiu, em concreto, a tarefa de encontrar uma outra forma de pensar a organização escolar.

A organização de meios e a gestão de bem-estar são de responsabilidade coletiva. O cumprimento das tarefas incumbe a grupos de alunos, aos quais se dá o nome de grupos de responsáreis.

Apesar de o vinculo afetivo ser a base da construção do grupo, prevalece uma condição para sua construção: cada grupo deve incluir um aluno que tenha mais necessidade de cuidados.

A avaliação das aprendizagens é feita quando o aluno se sente preparado para o feito para o feito.

As aprendizagens processam-se, quase sempre, em trabalho de pesquisa e nã se subordinam a materiais iguais para todos os alunos.

EM NOME DA AUTONOMIA E DA SOLIDARIEDADE


Na escola da ponte, as crianças são tratadas como crianças não como alunos.

Pois lá educar é fornecer os meios e acompanhar processos de desenvolvimento. Na escola da ponte, o currículo escolar é entendido como um conjunto de situações e atividades que vão surgindo e que os alunos e professores reelaboram conjuntamente; a liberdade permitida a cada criança é contida na proporção do que ela é capaz de utilizar.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Entrevista

Essa entrevista foi realizada graças a todos componentes do grupo.

Jéssica Lucena Vasconcelos

Vanessa dos Santos Correa

Thiago Rigueira Ribeiro

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uma escola para a modernidade em crise: considerações sobre a ampliação das funções da escola fundamental.

Texto:Uma escola para a modernidade em crise: considerações sobre a ampliação das funções da escola fundamental.
Falaremos sobre isso no Brasil.

Há cerca de dez anos vem ocorrendo em vários pontos do Brasil a implantação de projetos no setor público de educação fundamental que se caracterizam pela dilatação da jornada escolar diária e pelo aumento das responsabilidades educacionais da escola.
Os professores não se sentem preparados para essas novas responsabilidades, pois o modelo educacional tem mudado com a modernidade e as dificuldades encontradas. Não sendo somente auqele modelo impirico tradicional que são os Parâmetros Curriculares.
Mas o verdadeiro propósitos da carga horária são evitar que as crianças e adolescentes entre no mundo das drogas , conceder a família mais tempo para trabalhar, convivência social, cidadania e outros aspectos que ajudará no futuro a vida dessas crianças e adolescentes
Com a ampliação da escola fundamental se reforçam o controle social no sentido dos alunos ficarem dentro da escola, porem sem desenvolver um aspecto especifico de educação para esse aluno como nos países de primeiro mundo que inclui atividades culturais, esporte e lazer e não para servir como desenvolvimento democrático ou de ter interesse na emancipação.
Entretanto, muito autores desenvolvem argumentações críticas à modernidade e as suas categorias, que caminhão em direçoes mais complexas e menos céticas. Tais argumentações, em vez de reduzir, ampliam a possibilidade de pensar uma educação escolar que contenha elementos críticos e emancipatórios.
Ernesto Laclau, por exemplo, afirma que é o status antalogico das categorias globais centrais do discurso da modernidade, e não seu conteúdo que esta em questão e isso, "longe de ser um fenómeno negativo, representa uma enorme ampliação do conteúdo e da operacionalidade dos valores da modernidade, tornando possível estabelece los em bases mais solidas do que aquelas do projeto do iluminismo"(Laclau 1992.p.131)
Nesse caso, a critica a modernidade não implica um abandono dos valores iluministas, mas, sim, um enfraquecimento de seu carater absolutista. Esse enfraquecimento levaria a uma maior coinsciencia das operações estratégicas e discursivas ligadas a adesão e a defesa desses mesmos valores. Nesse sentido, portanto, reforça-lo-ia.
Com o conceito de razão comunicativa. Herbemas afirma o carater contingente da razão, ou seja, identifica uma razão pragmática, não transcendente, mas que, ao mesmo tempo, abriga a possibilidade da universalidade pelo fato de as estruturas do entendimento linguístico "constituírem um limite, um elemento intransponivel para tudo aquilo q pretende ter validez no interior de formas de vida estruturadas linguisticamente"(Habermas 1990.p.176). A natureza comunicativa da razão reafirma por si mesma a possibilidade da permeabilidade e do encontro das diferenças.
Se a ampliação das funções da escola fundamental propicia a explicação do caráter político da experiência pedagógica, isso se deve a intensificação das relações pessoais, comunicativas e educacionais que proporciona e que é a base para a ligação da escola e do currículo com o mundo de fato e, portanto, com a dimensão política. No entretanto, de que maneira essa explicação, do político pode se dar na relação pedagógica sem descaracterizá-la, destituindo-a de seu papel educativo básico? A pergunta nos obriga a uma reflexão sobre o significado essencial da experiência escolar.

A educação é essenciais na evolução

A educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois em cada conquista rumo à civilização, faz-se presente junto a esta, a necessidade de transmissão aos semelhantes.

No mundo todo existe hoje um acesso ilimitado aos recursos tecnológicos, com tantas informações, sendo possível conhecer da diversidade cultural as novas descobertas da ciência o que torna a aprendizagem muito mais significativa com esses recursos.
Busca-se uma educação baseada na interlocução dos sujeitos para a interação com os saberes que circulam no ambiente escolar, expressando a realidade individual e coletiva, na tentativa de romper com o senso comum e com o ensino desarticulado.
Os alunos devem se torna multicompetente, curioso, capaz de reunir e transferir recursos, conceituais e de procedimentos, que lhe permitam criar suas próprias saídas aos desafios enfrentados. As habilidades requeridas pelo impactante avanço das tecnologias e das novas formas que o trabalho vem assumindo, impõem a exigência de uma maior competência dos educadores para entenderem e interpretarem informações.