quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uma escola para a modernidade em crise: considerações sobre a ampliação das funções da escola fundamental.

Texto:Uma escola para a modernidade em crise: considerações sobre a ampliação das funções da escola fundamental.
Falaremos sobre isso no Brasil.

Há cerca de dez anos vem ocorrendo em vários pontos do Brasil a implantação de projetos no setor público de educação fundamental que se caracterizam pela dilatação da jornada escolar diária e pelo aumento das responsabilidades educacionais da escola.
Os professores não se sentem preparados para essas novas responsabilidades, pois o modelo educacional tem mudado com a modernidade e as dificuldades encontradas. Não sendo somente auqele modelo impirico tradicional que são os Parâmetros Curriculares.
Mas o verdadeiro propósitos da carga horária são evitar que as crianças e adolescentes entre no mundo das drogas , conceder a família mais tempo para trabalhar, convivência social, cidadania e outros aspectos que ajudará no futuro a vida dessas crianças e adolescentes
Com a ampliação da escola fundamental se reforçam o controle social no sentido dos alunos ficarem dentro da escola, porem sem desenvolver um aspecto especifico de educação para esse aluno como nos países de primeiro mundo que inclui atividades culturais, esporte e lazer e não para servir como desenvolvimento democrático ou de ter interesse na emancipação.
Entretanto, muito autores desenvolvem argumentações críticas à modernidade e as suas categorias, que caminhão em direçoes mais complexas e menos céticas. Tais argumentações, em vez de reduzir, ampliam a possibilidade de pensar uma educação escolar que contenha elementos críticos e emancipatórios.
Ernesto Laclau, por exemplo, afirma que é o status antalogico das categorias globais centrais do discurso da modernidade, e não seu conteúdo que esta em questão e isso, "longe de ser um fenómeno negativo, representa uma enorme ampliação do conteúdo e da operacionalidade dos valores da modernidade, tornando possível estabelece los em bases mais solidas do que aquelas do projeto do iluminismo"(Laclau 1992.p.131)
Nesse caso, a critica a modernidade não implica um abandono dos valores iluministas, mas, sim, um enfraquecimento de seu carater absolutista. Esse enfraquecimento levaria a uma maior coinsciencia das operações estratégicas e discursivas ligadas a adesão e a defesa desses mesmos valores. Nesse sentido, portanto, reforça-lo-ia.
Com o conceito de razão comunicativa. Herbemas afirma o carater contingente da razão, ou seja, identifica uma razão pragmática, não transcendente, mas que, ao mesmo tempo, abriga a possibilidade da universalidade pelo fato de as estruturas do entendimento linguístico "constituírem um limite, um elemento intransponivel para tudo aquilo q pretende ter validez no interior de formas de vida estruturadas linguisticamente"(Habermas 1990.p.176). A natureza comunicativa da razão reafirma por si mesma a possibilidade da permeabilidade e do encontro das diferenças.
Se a ampliação das funções da escola fundamental propicia a explicação do caráter político da experiência pedagógica, isso se deve a intensificação das relações pessoais, comunicativas e educacionais que proporciona e que é a base para a ligação da escola e do currículo com o mundo de fato e, portanto, com a dimensão política. No entretanto, de que maneira essa explicação, do político pode se dar na relação pedagógica sem descaracterizá-la, destituindo-a de seu papel educativo básico? A pergunta nos obriga a uma reflexão sobre o significado essencial da experiência escolar.

A educação é essenciais na evolução

A educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois em cada conquista rumo à civilização, faz-se presente junto a esta, a necessidade de transmissão aos semelhantes.

No mundo todo existe hoje um acesso ilimitado aos recursos tecnológicos, com tantas informações, sendo possível conhecer da diversidade cultural as novas descobertas da ciência o que torna a aprendizagem muito mais significativa com esses recursos.
Busca-se uma educação baseada na interlocução dos sujeitos para a interação com os saberes que circulam no ambiente escolar, expressando a realidade individual e coletiva, na tentativa de romper com o senso comum e com o ensino desarticulado.
Os alunos devem se torna multicompetente, curioso, capaz de reunir e transferir recursos, conceituais e de procedimentos, que lhe permitam criar suas próprias saídas aos desafios enfrentados. As habilidades requeridas pelo impactante avanço das tecnologias e das novas formas que o trabalho vem assumindo, impõem a exigência de uma maior competência dos educadores para entenderem e interpretarem informações.